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Sabia que pode pedir uma reavaliação do IMI? Há alguns anos, a Joana e o Miguel, compraram casa.

Recentemente, foram surpreendidos com um aumento significativo do Imposto Municipal sobre Imóveis. Nesse momento, recorreram à UniPeople para perceber como poderiam reduzir o valor a pagar nos anos seguintes.

Esta situação é comum a muitos proprietários. Por vezes, enfrentam subidas repentinas no IMI. Outras vezes, mantêm um valor elevado sem saberem que podem pedir uma reavaliação.

Muitas pessoas continuam com dúvidas importantes, como:

  • O que é, afinal, o IMI?
  • Como calcular este imposto?
  • Existem formas para pagar menos de IMI?

É por isso que a UniPeople criou este guia mais completo de Portugal sobre o IMI para 2025. Aqui vai encontrar tudo o que precisa para compreender, calcular, consultar e até reduzir este imposto.

O que irá aprender neste guia?

  1. O que é o IMI e como o calcular?
  2. O que é o Valor Patrimonial Tributário (VPT) e como funciona?
  3. Quais são as diferentes taxas de IMI aplicáveis?
  4. O que é a taxa AIMI (Adicional ao IMI)?
  5. Como consultar o IMI?
  6. Quais são as consequências dos atrasos do pagamento do IMI?
  7. Quais são os diferentes casos onde pode haver isenção de IMI?
  8. Quais são as estratégias para pagar menos imposto de IMI?
  9. Como a transferência de crédito habitação pode ajudar?
  10. Como o crédito consolidado com liquidez extra pode ajudar a pagar o IMI?

Este guia é o seu aliado para compreender melhor o Imposto Municipal sobre Imóveis, calcular o valor devido e descobrir formas legais de reduzir o encargo. Leia com atenção e saiba tudo sobre o IMI em 2025.

Tudo sobre o Imposto Municipal Sobre Imóveis: o guia do IMI 2025

O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) é uma obrigação fiscal que acompanha todos os proprietários de imóveis em Portugal.

Ao longo deste guia, vai encontrar respostas diretas, exemplos práticos e estratégias que podem ajudá-lo a pagar menos e a manter a sua situação fiscal em dia.

Mas, afinal, o que é o IMI? Começamos este guia pela definição do imposto, essencial para compreender as restantes secções. Acompanhe-nos e descubra como este encargo pode influenciar diretamente o seu orçamento.

Sumário

    O que é o IMI?

    O IMI é um imposto anual aplicado a todos os proprietários de imóveis em Portugal. É definido por cada município e calculado com base no Valor Patrimonial Tributário (VPT) do imóvel.

    Este imposto é obrigatório e representa uma importante fonte de receita para as Câmaras Municipais, ajudando a financiar os serviços públicos locais.

    Os imóveis sujeitos a IMI classificam-se em três categorias, cada uma com regras específicas:

    • Prédios rústicos: situam-se fora das zonas urbanas. Têm uma taxa fixa de 0,8%.
    • Prédios urbanos: localizados em áreas urbanas. A taxa varia entre 0,3% e 0,45%.
    • Prédios mistos: combinam elementos de prédios rústicos e urbanos.

    Nem todos os imóveis estão sujeitos ao pagamento de IMI. Existem isenções importantes que vamos explicar mais adiante neste guia.

    Agora que já sabe o que é o IMI e como se aplica aos diferentes tipos de imóveis, é importante perceber como este encargo pode afetar o seu orçamento familiar.

    Se precisa de apoio financeiro para pagar o imposto, há soluções acessíveis que pode considerar.

    Precisa de ajuda para pagar o seu IMI?

    O pagamento do IMI pode representar um peso no orçamento, sobretudo em anos com atualizações no VPT ou alterações na taxa municipal. Se precisa de liquidez extra para fazer face a este encargo, saiba que pode obter financiamento personalizado com condições ajustadas à sua realidade.

    Na UniPeople, analisamos o seu caso gratuitamente e ajudamos a encontrar uma solução financeira que lhe permita equilibrar o orçamento sem comprometer outras despesas essenciais.

    Se procura liquidez extra para gerir o pagamento do seu Imposto Municipal sobre Imóveis, na UniPeople pode encontrar a solução. Simule sem compromisso e veja como pode gerir melhor o pagamento do IMI com o apoio certo.

    Se ainda não se sente preparado para pagar o imposto e gostaria de compreender melhor este tema, continue a leitura.

    A seguir, explicamos como pode calcular o valor do IMI e perceber exatamente quanto terá de pagar.

    Como calcular o valor do IMI?

    Calcular o IMI é simples, ao conhecer ambos os elementos essenciais: o Valor Patrimonial Tributário (VPT) do imóvel e a taxa de IMI aplicada pelo seu município.

    Para calcular o IMI, precisa de conhecer dois dados:

    • Valor Patrimonial Tributário (VPT): pode consultá-lo na caderneta predial, disponível no Portal das Finanças.
    • Taxa de IMI: definida anualmente pelo município onde o imóvel está localizado. Para prédios urbanos varia entre 0,3% e 0,45%, e para prédios rústicos é fixa em 0,8%.

    A fórmula para o cálculo do IMI é:

    IMI = Taxa de IMI x Valor Patrimonial Tributário

    Imagine que tem um imóvel com VPT de 350.000€, localizado num município com taxa de IMI de 0,45%.

    Neste caso, o cálculo seria:

    0,45% x 350.000€ = 1575€ (IMI)

    Por isso, o valor a pagar anualmente seria de 1575€.

    Agora que já percebe como se calcula o IMI, é importante conhecer o fator que mais influencia esse valor: o VPT. No próximo tópico, explicamos o que é o Valor Patrimonial Tributário, como é determinado e de que forma pode ser revisto.

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    O que é o Valor Patrimonial do Imóvel (VPT)?

    O VPT é calculado com base numa fórmula definida por lei, que combina vários fatores ligados ao imóvel. Vamos ver como funciona, na prática, o cálculo deste valor fiscal.

    Pode consultar o VPT no Portal das Finanças, acedendo à caderneta predial urbana do imóvel.

    A Autoridade Tributária utiliza os seguintes fatores para calcular o VPT:

    • Valor base por metro quadrado (Vc): definido anualmente pelo Estado.
    • Área total do imóvel (A): inclui área bruta, dependente e de implantação.
    • Finalidade do imóvel (Ca): habitação, comércio, serviços ou outro uso.
    • Localização (Cl): zonas mais valorizadas têm coeficiente mais elevado.
    • Conforto e qualidade (Cq): acesso, vistas, elevadores e acabamentos.  
    • Idade do imóvel (Cv): quanto mais antigo, menor o valor tributável.

    O VPT é o principal fator que determina o valor do IMI. Saber como é calculado e quando pode ser revisto é essencial para planear os seus impostos e identificar oportunidades de poupança.

    No próximo tópico, explicamos detalhadamente como calcular o Valor Patrimonial do Imóvel (VPT). Continue a leitura para saber mais!

    Como calcular o valor do VPT?

    O VPT é calculado com base numa fórmula definida por lei, que combina vários fatores ligados ao imóvel. Vamos ver como funciona, na prática, o cálculo deste valor fiscal.

    A fórmula para calcular o Valor Patrimonial do Imóvel é:

    VPT = Vc x A x Ca x Cl x Cq x Cv

    O significado de cada sigla do cálculo:

    • Vc (valor base dos prédios edificados): representa o valor de construção por metro quadrado, atualizado anualmente pela Autoridade Tributária.
    • A (área bruta de construção, área excedente e área de implantação): inclui a área total do imóvel, bem como áreas excedentes ou de implantação.
    • Ca (coeficiente de afetação): indica a finalidade do imóvel, como habitação, comércio ou outro uso.
    • Cl (coeficiente de localização): avalia características da zona onde o imóvel está localizado, como proximidade de serviços e valorização da área.
    • Cq (coeficiente de qualidade e conforto): mede fatores como vistas, acessibilidades, qualidade de construção e infraestruturas.
    • Cv (coeficiente de vetustez): reflete a idade do imóvel, aplicando uma depreciação proporcional ao número de anos desde a sua construção.

    Considere um imóvel com 120 m², situado numa zona urbana valorizada. Com base nos fatores apresentados, a fórmula será aplicada para calcular o VPT e este valor servirá como base para o cálculo do IMI.

    O VPT não é um valor fixo, podendo ser atualizado ao longo do tempo. A seguir, explicamos com que frequência é revisto e como essa reavaliação pode impactar diretamente o valor do IMI.

    De quanto em quanto tempo se faz uma reavaliação do VPT?

    A primeira avaliação do VPT é realizada pela Autoridade Tributária, logo após a inscrição do imóvel na matriz predial.

    Após a avaliação inicial, o VPT pode ser atualizado automaticamente pela Autoridade Tributária a cada três anos, com base em regras definidas por lei.

    Nesta atualização automática, não se aplica a fórmula completa. O valor é ajustado com base em 75% do coeficiente de desvalorização da moeda, para refletir a inflação. Este mecanismo pode fazer aumentar o VPT e, consequentemente, o valor do IMI.

    Pode pedir a reavaliação do VPT por iniciativa própria?

    Sim. A cada três anos, o proprietário pode solicitar à Autoridade Tributária uma nova avaliação, pedindo que seja aplicada a fórmula completa. Esta opção pode ser vantajosa se considerar que o VPT está acima do valor real do imóvel.

    Além do VPT, há outros fatores que podem aumentar o valor do IMI. Um dos mais relevantes, especialmente, em imóveis de valor elevado, é a taxa AIMI, o Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis. No próximo tópico, vamos explicar o que é a taxa AIMI, como funciona e qual é o seu impacto no valor do IMI. Continue a leitura para saber mais!

    Quais são as taxas do IMI?

    As taxas do IMI são definidas por cada município, variando conforme a localização e o tipo de imóvel.

    Valores gerais das taxas do IMI:

    • Imóveis urbanos: taxa entre 0,3% e 0,45%, conforme definido pela autarquia.
    • Imóveis rústicos: taxa fixa de 0,8%

    Existem situações específicas onde as taxas do IMI podem ser mais elevadas, como:

    • Prédios devolutos: imóveis que permanecem sem uso por períodos prolongados.
    • Imóveis em ruínas: estruturas que apresentam condições degradadas e exigem reabilitação.

    Em alguns casos, os municípios podem aplicar taxas agravadas.

    Além das taxas praticadas pelas Câmaras Municipais, existe uma cobrança complementar ao IMI: a taxa AIMI (Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis). Esta taxa aplica-se a patrimónios imobiliários de valor elevado. No próximo tópico, vamos explicar quem está sujeito ao AIMI, como ele é calculado e o impacto desta taxa no valor total do IMI.

    O que é o Adicional ao IMI (AIMI)?

    O AIMI é um imposto complementar ao IMI, aplicado a contribuintes com património imobiliário de elevado valor. É cobrado anualmente pela Autoridade Tributária, com regras próprias.

    As características principais do AIMI:

    • O AIMI não substitui o IMI, sendo uma cobrança adicional para imóveis ou patrimónios que excedam determinados limites de valor.
    • Tal como no IMI, o cálculo do AIMI utiliza o Valor Patrimonial Tributário (VPT) como referência.

    No próximo tópico vamos explicar detalhadamente quem é obrigado a pagar o AIMI e as taxas aplicadas sobre o VPT. Continue a ler para saber mais sobre o AIMI!

    Quem está sujeito ao pagamento do AIMI?

    O Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI) aplica-se a patrimónios imobiliários com um Valor Patrimonial Tributário (VPT) elevado.

    A incidência do imposto abrange:

    • Imóveis para habitação.
    • Terrenos para construção.  
    • Heranças indivisas: quando ainda não há partilha entre herdeiros.

    Nem todos os contribuintes têm de pagar o AIMI. Existem limites de isenção que variam consoante o tipo de titular do património individual, casal, empresa ou herança indivisa.

    Limites de isenção do AIMI:

    Nem todos os contribuintes estão obrigados a pagar o Adicional ao IMI. A lei prevê limites de isenção consoante o tipo de titular do património:

    • Particulares: isenção até 600.000€ em Valor Patrimonial Tributário (VPT).
    • Casais (tributação conjunta): isenção até 1.200.000€ em VPT total.
    • Empresas (sujeitos coletivos): isenção até 600.000€, com exceção dos imóveis afetos a serviços, indústria ou comércio, que estão totalmente isentos.  
    • Heranças indivisas: isenção até 600.000 €, repartida entre os herdeiros, enquanto não for feita a partilha.

    Estes limites são aplicados ao valor global dos imóveis detidos à data de 1 de janeiro de cada ano. Se o património ultrapassar os montantes definidos, o AIMI incide somente sobre o valor excedente.

    Taxas aplicadas sobre o VPT:

    Após ultrapassados os limites de isenção, o AIMI incide sobre o valor excedente do património, com taxas progressivas definidas por tipo de contribuinte.

    Pessoas singulares (particulares)

    Para particulares, o imposto é aplicado por escalões, consoante o montante que excede os 600.000€ de isenção:

    • De 600.001€ a 1.000.000€: aplica-se uma taxa de 0,7%.
    • De 1.000.001 € a 2.000.000€: aplica-se uma taxa de 1%.
    • Acima de 2.000.000€: aplica-se uma taxa de 1,5%.

    Empresas (sujeitos coletivos)

    No caso de empresas, aplica-se uma taxa única de 0,4% sobre o valor total do património, sem escalões. Esta regra não se aplica a imóveis afetos a atividades económicas como comércio, indústria ou serviços, que estão isentos de AIMI.

    Heranças indivisas

    As heranças indivisas seguem as mesmas regras dos contribuintes singulares:

    • Existe uma isenção até 600.000€ aplicável ao valor global da herança.
    • Sobre o valor que exceda esse limite, aplica-se a taxa de 0,7%.

    Cada herdeiro é responsável pela sua quota-parte, até que a herança seja, formalmente, partilhada. Agora que já conhece os contribuintes abrangidos, os limites de isenção e as taxas do AIMI, está na altura de aprender a fazer o cálculo deste imposto adicional. No próximo tópico, mostramos como aplicar estas taxas na prática.

    Como calcular o AIMI?

    O AIMI é calculado com base no Valor Patrimonial Tributário (VPT) total dos imóveis em nome do contribuinte, à data de 1 de janeiro de cada ano.

    A Autoridade Tributária apura o montante a pagar com base nos limites de isenção e nas taxas por escalão.

    Vamos ver um exemplo prático de como calcular o AIMI para uma pessoa singular.

    Exemplo prático — Pessoa singular com 1.200.000€ em VPT

    Suponha que um contribuinte tem imóveis com um VPT total de 1.200.000€.

    • Isenção: os primeiros 600.000€ estão isentos de AIMI.
    • Primeiro escalão (0,7%): dos 600.001€ aos 1.000.000€, aplicam-se 0,7% sobre 400.000€, dando 2.800€.
    • Segundo escalão (1%): dos 1.000.001€ aos 1.200.000€, aplica-se 1% sobre 200.000€, dando 2.000€.

    Veja qual será o total de AIMI a pagar neste caso.

    Total a pagar de AIMI:

    2.800€ + 2.000€ = 4800€

    Este cálculo é feito automaticamente pela Autoridade Tributária, mas pode ser simulado antecipadamente através do Portal das Finanças. É especialmente útil para quem tem vários imóveis ou pretende planear o impacto fiscal antes de investir.

    Precisa de apoio fiscal para certificar-se que tudo fica correto no seu Imposto Municipal Sobre Imóveis? A equipa de especialistas em fiscalidade e contabilidade da UniPeople está disponível para ajudar para a sua situação fiscal ficar organizada e em dia. Faça um pedido de análise fiscal gratuita connosco e livre-se das preocupações.

    Até aqui, aprendemos o que é o IMI, como o calcular e quais são as taxas que influenciam este imposto. No próximo tópico, explicamos outras dúvidas fundamentais dos clientes UniPeople. Continue a leitura deste guia completo para saber como consultar o IMI, as isenções e estratégias para pagar menos deste imposto.

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    Consultas, isenções, pagamento e estratégias para pagar menos

    Nesta secção, explicamos os pontos mais relevantes para quem quer entender melhor o IMI: como consultar o imposto, verificar se tem direito a isenção, evitar atrasos no pagamento e aplicar estratégias para reduzir o valor a pagar.

    Neste capítulo, irá aprender:

    Vamos começar por explicar como consultar as taxas de IMI definidas pelo seu município, um passo essencial para saber quanto terá de pagar.

    Como consultar a taxa de IMI praticada em cada município?

    As taxas de IMI variam de concelho para concelho, sendo definidas todos os anos pelas respetivas Câmaras Municipais. Por isso, é importante verificar qual é a taxa aplicável ao imóvel onde reside ou investe.

    Pode verificar as taxas de IMI de duas formas:

    • Portal das Finanças: tem disponível a lista com as taxas atualizadas por município.  
    • Sites das Câmaras Municipais: algumas autarquias publicam diretamente esta informação nos seus portais.

    Saber as taxas de IMI aplicadas nos municípios, onde estão localizados os seus imóveis, auxilia-o a:

    • Estimar com precisão o valor do imposto a pagar.
    • Planear o orçamento familiar com maior rigor.
    • Analisar oportunidades de poupança em caso de transferência de residência ou investimento.

    No próximo tópico, explicamos como consultar as taxas de IMI no Portal das Finanças, passo a passo. Continue a leitura para descobrir como pode consultar o seu imposto.

    Como consultar o meu IMI no Portal das Finanças?

    Consultar o seu IMI no Portal das Finanças é mais simples do que imagina! Abaixo, vai encontrar um passo a passo detalhado para o ajudar a verificar o valor do imposto e as informações relacionadas. Veja estas etapas para consultar o seu IMI sem qualquer dificuldade.

    Passo 1 - Aceder ao Portal das Finanças

    Visite o site www.portaldasfinancas.gov.pt. Pode aceder diretamente ou pesquisar no Google por “Portal das Finanças”.

    Após entrar no site, só tem de seguir para o passo 2.

    Passo 2 - Autenticação no sistema

    Entre na sua área pessoal com uma das seguintes opções:

    • NIF e senha de acesso.
    • Chave Móvel Digital.
    • Cartão de Cidadão.

    Após entrar, vamos para o passo 3.

    Passo 3 - Acesso ao menu do IMI

    Após autenticação, clique em “Todos os Serviços” e procure a secção “Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI)”.

    Assim que clicar, passamos para o passo 4.

    Passo 4 - Consultar as Notas de Cobrança

    Selecione a opção “Consultar Notas de Cobrança”. Aqui encontrará os documentos relativos ao IMI.

    Passo 5 -Escolher o ano de consulta

    Indique o ano fiscal que pretende consultar (por exemplo: 2025).

    Passo 6 - Ver o valor a pagar

    Clique em “+ Info” para aceder aos detalhes da nota de cobrança.

    O que vai encontrar na nota de cobrança?

    • Ano: o período fiscal em questão.
    • Número da nota de cobrança: identificação do documento.
    • Valor: o montante a pagar.
    • Data-limite de pagamento: o prazo máximo para pagar.
    • Situação: indica se está emitida ou pendente de emissão.
    • Referência — multibanco: dados para realizar o pagamento.

    Com esta consulta, pode verificar se o imposto já está disponível, confirmar os prazos de pagamento e organizar o seu orçamento com antecedência.
    Caso não encontre a nota emitida, continue a leitura, porque explicamos a seguir o que fazer se não receber a cobrança do IMI.

    Por falar em obrigações fiscais, já consultou o calendário fiscal IRS 2025? Este calendário é essencial para não perder prazos importantes relacionados com o IRS. Consulte o artigo abaixo para garantir que cumpre todas as datas do próximo ano!

    O que fazer se não receber a nota de cobrança do IMI?

    Se não receber a nota de cobrança do IMI, a responsabilidade de pagamento mantém-se. O contribuinte deve garantir que cumpre os prazos definidos pela Autoridade Tributária.

    Para obter a nota de cobrança do IMI e evitar penalizações, tem duas opções:

    • Consultar no Portal das Finanças: siga os passos indicados anteriormente para aceder às “Notas de Cobrança” do IMI.
    • Solicitar presencialmente: dirija-se a uma repartição de Finanças e peça a emissão do documento.

    Confirme também se a sua morada fiscal está atualizada no Portal das Finanças. Muitas vezes, não receber a nota de cobrança resulta de um endereço incorreto nos registos da Autoridade Tributária.

    Os atrasos no pagamento do IMI podem gerar juros de mora e outras penalizações. Nos próximos tópicos, explicamos o que acontece quando há um atraso no pagamento do IMI e quais são as consequências para o contribuinte.

    Quais são as consequências dos atrasos no pagamento do IMI?

    O não pagamento do IMI no prazo legal pode gerar penalizações sérias. Para evitar custos adicionais e processos de execução fiscal, é fundamental cumprir as datas definidas pela Autoridade Tributária.

    Se não pagar o IMI no prazo, será iniciado um processo de execução fiscal. Neste caso, terá 30 dias para regularizar o valor em dívida sem necessidade de intervenção judicial direta.

    Além do valor em dívida, o contribuinte terá de pagar:

    • Juros de mora: aumentam proporcionalmente ao tempo de atraso.
    • Custos administrativos: relacionados com o processo de execução fiscal.

    Ao pagar nos 30 dias após o início do processo de execução, os juros aplicados serão menores. Se ultrapassar esse prazo, os encargos aumentam.

    Segundo o artigo 120.º do Código do IMI, o incumprimento de uma prestação implicaria a perda do direito ao pagamento em prestações. No entanto, na prática, a Autoridade Tributária aceita que os contribuintes regularizem as dívidas mesmo após falhas pontuais.

     

    Para recuperar o plano de prestações, deverá pagar:

    • O valor da prestação em atraso.
    • Os juros de mora e restantes custos administrativos.

    Se acredita que pode ter direito a isenção de IMI, continue a leitura. No próximo tópico, explicamos quais são os critérios que permitem beneficiar dessa dispensa fiscal.

    Quem está isento de pagar o IMI?

    Nem todos os proprietários estão obrigados a pagar o IMI. A legislação prevê situações de isenção temporária, até 3 anos, e isenção permanente, consoante o rendimento do agregado familiar e o valor do imóvel. Nos tópicos seguintes, explicamos os critérios para aceder a cada tipo de isenção e como verificar se cumpre os requisitos.

    Critérios para usufruir da isenção temporária de IMI (até 3 anos)

    A isenção temporária do IMI aplica-se por um período até 3 anos, e está disponível para contribuintes que adquiram um imóvel para habitação própria e permanente, desde que se verifiquem todas as seguintes condições:

    • O imóvel é para habitação própria e permanente, correspondendo à morada fiscal do proprietário ou agregado familiar.
    • O rendimento anual do agregado não ultrapassa os 153.300€.
    • O imóvel tem um VPT igual ou inferior a 125.000€.

    Com o Programa Mais Habitação, é possível prolongar esta isenção por mais 2 anos, totalizando até 5 anos de isenção.

    Esta extensão depende:

    • Da decisão da Assembleia Municipal.
    • De uma comunicação à Autoridade Tributária até 31 de dezembro do ano anterior ao benefício.

    A isenção temporária do IMI só pode ser concedida duas vezes ao mesmo proprietário ou agregado familiar. Se cumpre outros critérios sociais e económicos, pode ter direito à isenção permanente. Veja a seguir quais são os requisitos aplicáveis.

    Critérios para usufruir da isenção permanente de IMI

    Pode beneficiar da isenção permanente do IMI se reunir todos os seguintes requisitos:

    • O imóvel ou terreno é destinado à habitação própria e permanente, correspondente à morada fiscal do proprietário ou agregado familiar.
    • O rendimento anual do agregado familiar é igual ou inferior a 16.398,17€.
    • O Valor Patrimonial Tributário (VPT) de todos os imóveis do agregado não ultrapassa os 71.296,40€.

    Cumprindo estes critérios, poderá ficar isento do pagamento do IMI definitivamente, sem necessidade de renovação anual.

    Isenção estendida a garagens, arrumos e despensas

    A isenção também pode abranger garagens, arrumos e despesas, desde que:

    • Se encontrem integrados na mesma habitação própria e permanente.
    • Se forem frações autónomas, devem pertencer ao mesmo edifício.
    • Estejam destinadas a uso exclusivo do proprietário ou do seu agregado familiar.

    Estas dependências só beneficiam da isenção se forem utilizadas como parte da habitação principal e não estiverem afetas a qualquer atividade económica. O seu imóvel cumpre algum destes critérios, mas não sabe como solicitar a isenção? Continue a leitura, porque, no próximo tópico, explicamos o processo para pedir a isenção do IMI e aproveitar este benefício.

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    Como posso pedir a isenção do IMI?

    A isenção do IMI é atribuída automaticamente pela Autoridade Tributária. Contudo, se cumprir os critérios de alguma categoria de isenção e esta não for aplicada, pode solicitar o benefício diretamente. Antes de avançar para as etapas do pedido, reveja as isenções disponíveis e descubra se alguma se aplica ao seu caso.

    Lista de tipos de isenção disponíveis:

    A Autoridade Tributária reconhece diferentes tipos de isenção de IMI, consoante o perfil do contribuinte e as características do imóvel.

    Eis os principais casos:

    • Isenção temporária do IMI: válida até 3 anos, podendo ser prolongada até 5 anos, mediante decisão da autarquia.
    • Isenção permanente do IMI: destinada a agregados com baixos rendimentos e património limitado, conforme os critérios legais.
    • Isenção para Imóveis destinados ao Programa de Apoio ao Arrendamento: atribuída por 3 anos, com possibilidade de renovação até 5 anos, se as condições forem mantidas.
    • Isenção para terrenos e prédios destinados à habitação: aplica-se a imóveis com obras já iniciadas, mas ainda sem decisão final das entidades competentes.

    Se verificar que reúne os requisitos para alguma destas isenções e esta não foi atribuída automaticamente, pode avançar com o pedido manual no Portal das Finanças.

    Passos para pedir a isenção de IMI no Portal das Finanças

    O processo para apresentar um pedido de isenção, manualmente, no Portal das Finanças é simples.

    Só tem de seguir estes passos:

    1. Aceda ao Portal das Finanças e vá para área de Isenção de IMI (pode pesquisar ou aceder no link diretamente).
    2. Selecione a opção “Entregar Pedido”.
    3. Autentique-se no Portal das Finanças, utilizando NIF e senha, Chave Móvel Digital, ou Cartão de Cidadão.
    4. Selecione a opção que se aplique ao seu caso em “Motivo de Isenção”.
    5. Preencha o formulário, inserindo os dados necessários.
    6. Submeta o pedido, clicando em “Submeter”.

    Já pensou em reavaliar o seu imóvel? Se deseja reduzir o montante a pagar do IMI, reavaliar o seu imóvel pode ser uma solução. Continue a leitura para descobrir se compensa fazer uma reavaliação do imóvel e como isso pode afetar o valor do IMI.

    Compensa fazer uma reavaliação do imóvel?

    Se suspeita que o Valor Patrimonial Tributário (VPT) do seu imóvel está acima do valor justo de mercado, pode pedir uma reavaliação para tentar reduzir o IMI.

    Este pedido deve seguir regras específicas:

    • O pedido de reavaliação pode ser feito a cada 3 anos.
    • É necessário preencher o Modelo 1 do IMI e submetê-lo no Portal das Finanças.
    • A caderneta predial do imóvel deve estar atualizada.
    • A Autoridade Tributária só aceita o pedido se a última avaliação tiver sido feita há mais de 3 anos.

    Antes de avançar com o pedido, vale a pena simular o novo VPT para perceber se a reavaliação será vantajosa.

    Como saber se a reavaliação compensa?

    Pode utilizar o simulador do Portal das Finanças para recalcular o VPT com os coeficientes atualizados. Se o valor simulado for inferior ao atual, é provável que compense pedir a reavaliação, reduzindo o montante de IMI a pagar nos anos seguintes.

    Situações em que a reavaliação do imóvel pode compensar

    Existem alguns contextos em que a reavaliação do VPT é especialmente vantajosa:

    • Imóveis antigos reabilitados: a atualização dos coeficientes pode reduzir o VPT.
    • Zonas onde o mercado imobiliário desvalorizou: se os preços na zona baixaram, o valor tributário pode estar desatualizado.
    • Imóveis com áreas mal registadas: se houver erros ou áreas desnecessariamente incluídas, a nova avaliação pode corrigir.
    • Construções com coeficientes técnicos antigos: alterações nas regras de cálculo ao longo dos anos podem beneficiar o contribuinte.

    Imagine a Filipa, que comprou uma casa em Vila Real. Inicialmente, a localização do imóvel não era valorizada, e ela pagava um IMI elevado. Com o tempo, novos serviços e infraestruturas surgiram na área. A Filipa decidiu reavaliar o imóvel e o VPT foi ajustado, reduzindo o valor do IMI que tinha de pagar.

    Uma reavaliação do imóvel pode ser uma solução eficaz para reduzir o IMI, mas há outras formas de poupar. Continue a leitura para descobrir estratégias práticas que pode aplicar para pagar menos deste imposto.

    Quais são as estratégias para pagar menos IMI?

    Já pensou que pode estar a pagar mais IMI do que deveria? Muitas vezes, desconhecemos formas legais de reduzir este imposto, mas existem estratégias simples e eficazes para o ajudar a poupar. Vamos explicar quais são.

    Estratégias para pagar menos IMI:

    Algumas das formas para reduzir o montante a pagar do IMI são:

    • Reavaliar o Valor Patrimonial Tributário regularmente: utilize o simulador do Portal das Finanças para verificar se o VPT está atualizado.
    • Solicitar isenções fiscais quando aplicáveis: confirme se os seus imóveis estão abrangidos por alguma das isenções de IMI disponíveis e, caso estejam, fazer o pedido.
    • Pedir reavaliação do imóvel: pode solicitar uma reavaliação do imóvel a cada 3 anos para verificar se é possível reduzir o valor do IMI com base em critérios atualizados.

    Estas situações mostram que, em muitos casos, o VPT pode não refletir a realidade atual do imóvel e, aí, estar a pagar mais IMI do que deveria. Foi precisamente isso que aconteceu com a Filipa, que decidiu pedir uma reavaliação após notar uma alteração significativa na zona onde vivia.

    Exemplo real: como a Filipa conseguiu baixar o IMI com a reavaliação

    A Filipa comprou uma casa em Vila Real há alguns anos. Na altura, a zona era pouco valorizada, mas o IMI que pagava continuava elevado. Com o passar do tempo, a área foi beneficiada com novas infraestruturas, acessos e serviços públicos.

    Percebendo que o VPT podia não refletir a realidade atual do imóvel, a Filipa fez uma simulação no Portal das Finanças e verificou que o valor apurado era inferior ao que constava na caderneta predial.

    Decidiu então pedir a reavaliação. O novo VPT foi atualizado e, como resultado, o valor anual do IMI diminuiu, permitindo-lhe poupar todos os anos.

    O caso da Filipa mostra como uma simples reavaliação, bem fundamentada, pode traduzir-se numa poupança real e contínua no IMI. Se também suspeita que paga demasiado imposto ou não tem a certeza se o seu VPT está atualizado, a equipa de fiscalidade da UniPeople pode ajudar.

    Analisamos o seu caso individual, simulamos o impacto de uma possível reavaliação e tratamos de todo o processo, caso queira avançar.

    Mas a reavaliação é somente uma das formas de pagar menos de IMI. A seguir, conheça outras estratégias legais e eficazes que pode aplicar, mesmo sem reavaliar o imóvel.

    Quais são as estratégias para pagar menos IMI?

    É possível reduzir legalmente o valor do IMI sem infringir nenhuma regra fiscal. Muitas famílias desconhecem estas estratégias, mas aplicá-las pode representar uma poupança significativa todos os anos.

    Veja, a seguir, quais são as formas mais eficazes de pagar menos IMI.

    • Reavaliar o VPT do imóvel: como vimos anteriormente, pode pedir uma nova avaliação a cada 3 anos se suspeitar que o valor está desatualizado.
    • Verificar se tem direito à isenção de IMI: confirme se cumpre os critérios para isenção temporária ou permanente. Muitas vezes, o benefício não é aplicado automaticamente.
    • Regularizar frações e áreas mal registadas: áreas comuns, anexos ou dependências mal classificadas podem estar a inflacionar o VPT. Verifique se tudo está corretamente identificado na caderneta predial.
    • Corrigir dados errados na matriz predial: qualquer erro nos dados do imóvel pode afetar o valor do IMI. Pode pedir correções através do Portal das Finanças.

    Aplicar estas estratégias pode ajudar a reduzir significativamente o valor do imposto nos próximos anos. No caso da Filipa, bastou reavaliar o imóvel para conseguir poupar anualmente.

     

    Agora que já conhece todas as formas de reduzir o IMI, avançamos para outras dúvidas importantes sobre este imposto, como as regras aplicáveis a heranças, não residentes e eventuais deduções fiscais no IRS.

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    Imagem ilustrativa

    Quais são as outras situações que deve ter em conta sobre o IMI?

    Além dos casos já explicados neste guia, existem outras situações específicas que podem influenciar o valor a pagar de IMI ou a sua forma de cálculo. São contextos menos comuns, mas questão importantes de conhecer para garantir que cumpre corretamente as suas obrigações fiscais e não paga mais do que o necessário.

    • Tributação de imóveis herdados.
    • IMI para não residentes em Portugal.
    • Ligações entre IMI e deduções no IRS.

    Vamos começar por esclarecer o que acontece quando herda um imóvel e qual é o impacto que isso pode ter no pagamento do IMI.

    Tributação de Imóveis herdados: o que saber?

    Quando herda um imóvel, também assume a responsabilidade de pagar o IMI. Cada herdeiro deve contribuir proporcionalmente à sua quota-parte da herança, conforme os percentuais definidos no processo de partilha ou no registo da matriz predial.

    Se um imóvel herdado tem um Valor Patrimonial Tributário (VPT) de 150.000€, e há dois herdeiros com quotas de 50% cada, o valor do IMI será dividido igualmente entre eles.

    E há isenções do IMI para herdeiros? Sim, em algumas situações. Se o imóvel de herança indivisa (ainda não partilhada) estiver destinado a indivíduos ou agregados familiares com baixos rendimentos, os herdeiros podem beneficiar de isenção permanente do IMI se:

    • Estiverem identificados na matriz predial.  
    • Cumprirem os critérios gerais para a isenção do IMI.

    Se vive fora de Portugal, mas é proprietário de um imóvel no país, saiba que também terá de cumprir com as obrigações fiscais relacionadas com o IMI. No próximo tópico, explicamos quais são as diferenças no pagamento do IMI para não residentes em Portugal.

    Diferenças para não residentes em Portugal

    Se é proprietário de um imóvel em Portugal, mas reside no estrangeiro, deve saber que o pagamento do IMI também se aplica a não residentes. A sua morada fiscal fora do país não o isenta desta obrigação.

    As taxas de IMI e AIMI aplicáveis a imóveis em território português são as mesmas para residentes e não residentes.

    Por exemplo:

    Um cidadão francês que tenha adquirido um apartamento em Lisboa paga as mesmas taxas de IMI que um residente português. No entanto, poderá não ter acesso a isenções fiscais, já que muitas delas exigem que o imóvel seja utilizado como habitação própria e permanente, o que não se aplica à maioria dos não residentes.

    E sabia que, em alguns casos, o IMI pode ter implicações fiscais no IRS? No próximo tópico, explicamos se este imposto é, ou não, dedutível na sua declaração anual.

    IMI e deduções fiscais no IRS: é possível?

    O valor do IMI não pode ser deduzido no IRS para particulares. Contudo, há exceções, como os senhorios que podem deduzir as despesas do IMI no IRS. Também há empresas ou imóveis destinados a atividades económicas que podem deduzir o IMI como despesa.

    De forma geral, o valor pago de IMI não é dedutível no IRS para contribuintes particulares.

    No entanto, existem exceções aplicáveis a situações específicas:

    • Senhorios: quem arrenda imóveis pode deduzir o IMI como encargo relacionado com a atividade de arrendamento.
    • Empresas: imóveis afetos à atividade empresarial podem considerar o IMI como despesa fiscal.
    • Imóveis usados para atividade económica (como alojamento local ou comércio): o IMI é considerado custo dedutível.

    Ou seja, somente os imóveis com fins comerciais ou geradores de rendimento tributável permitem dedução do IMI no IRS. Para habitação própria e permanente, o imposto não é dedutível.

    Se precisa de ajuda para entender como o IMI afeta o seu IRS, a UniPeople pode analisar a sua situação fiscal e identificar formas de otimizar a sua tributação.

    Resumo perguntas frequentes do Imposto Municipal sobre Imóveis (FAQS IMI)

    Ao longo deste guia, explicámos detalhadamente o que é o IMI, como se calcula, quem tem direito a isenção e como pode reduzir o imposto. Nesta secção, reunimos as perguntas mais frequentes que os contribuintes nos colocam, com respostas rápidas e práticas.

    1 - Como saber a taxa de IMI do meu imóvel?

    Saber a taxa de IMI aplicável ao seu imóvel é simples! Basta:

    • Aceder ao Portal das Finanças e consultar a taxa referente ao seu município.  
    • Visitar o site da Câmara Municipal da área onde o imóvel está localizado.

    Estas taxas são definidas, anualmente, por cada município e podem variar de 0,3% a 0,45% (para imóveis urbanos) ou ser fixas em 0,8% (para imóveis rústicos). E será que está isento de pagar IMI? Veja na próxima pergunta como verificar se o seu imóvel cumpre os critérios para isenção.

    2 - Quem tem direito à isenção do IMI?

    A isenção do IMI pode ser temporária ou permanente, consoante os rendimentos do agregado familiar e o valor do imóvel.

    Isenção temporária (até 3 anos)

    Para ter direito, deve reunir estas condições:

    • O imóvel é para habitação própria e permanente.
    • O rendimento anual do agregado familiar é igual ou inferior a 153.300€.
    • O Valor Patrimonial Tributário (VPT) do imóvel não ultrapassa 125.000€.

    Este benefício é concedido por 3 anos e pode ser prolongado por mais 2, se autorizado pela autarquia local no âmbito do Programa Mais Habitação.

    Isenção permanente

    A isenção permanente aplica-se a famílias com baixos rendimentos e património reduzido. Para ter direito, deve cumprir os seguintes critérios:

    • O imóvel ou terreno é para habitação própria e permanente.
    • O rendimento anual do agregado familiar é igual ou inferior a 16.398,17€.  
    • O VPT total dos imóveis e terrenos não ultrapassa 71.296,40€.

    Esta isenção não tem limite de tempo, desde que os critérios se mantenham válidos.

    Outros casos de isenção

    Também podem beneficiar de isenção:

    • Imóveis inseridos no Programa de Apoio ao Arrendamento.
    • Terrenos de construção com obras iniciadas.
    • Prédios habitacionais com construção em fase inicial, já comunicada à entidade competente.

    Ainda podem estar isentos os imóveis destinados ao Programa de Apoio ao Arrendamento, terrenos de construção e prédios para utilização habitacional onde as obras tenham começado junto da entidade competente.

    Se não tiver isenção de IMI, tem de o pagar todos os anos. Será que pode pagar online? Sim, saiba, a seguir, como o pode fazer.

    3 - Quais são as alternativas de pagamento do IMI?

    Existem várias formas de pagar o IMI, tais como:

    • Dirigir-se a uma repartição das Finanças.
    • Ir a um balcão dos CTT.
    • Utilizar a rede de caixas Multibanco.
    • Aceder ao homebanking do seu banco.
    • Optar por débito direto, que permite automatizar o pagamento e evitar esquecimentos.

    Estas opções oferecem flexibilidade para poder escolher o método que melhor se adapta à sua rotina. Sabia que, em alguns casos, o IMI pode estar ligado a benefícios fiscais? Continue a leitura para descobrir o que é, ou não, possível deduzir no IRS.

    4 - Posso deduzir o IMI no IRS?

    De forma geral, o IMI não é dedutível no IRS para particulares com habitação própria e permanente.

    Contudo, há exceções:

    • Senhorios: podem deduzir o IMI como encargo relacionado com rendimentos prediais (categoria F).
    • Empresas: podem deduzir o IMI como custo se o imóvel estiver afeto à atividade.
    • Imóveis usados em atividades económicas (como alojamento local): o IMI pode ser considerado uma despesa dedutível.

    Para a maioria dos contribuintes, o IMI é um encargo fixo e não dedutível, o que torna ainda mais importante planear bem este custo. Mas como o IMI impacta quem compra casa pela primeira vez? No próximo tópico, explicamos a ligação entre crédito, habitação e IMI, e o que deve saber para evitar surpresas no orçamento.

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    Crédito Habitação e o IMI: o que precisa de saber

    O IMI não é somente uma obrigação fiscal, também deve ser tido em conta no momento de comprar casa. Este imposto pode influenciar diretamente o custo total da habitação e deve ser considerado desde o início do planeamento financeiro.

    Saber quando começa a pagar, se terá direito a isenção e como o IMI se encaixa no seu orçamento mensal é fundamental para evitar surpresas depois da escritura.

    Perguntas frequentes do IMI e crédito habitação

    Nos tópicos abaixo, respondemos às dúvidas mais comuns de quem compra casa pela primeira vez, incluindo o momento em que começa a pagar o IMI e se este imposto interfere no valor de aquisição do imóvel.

    1 - Ao comprar um imóvel, quando irei pagar o primeiro IMI?

    Se comprar um imóvel para habitação própria e permanente, poderá beneficiar de isenção de IMI nos primeiros 3 anos, se cumprir os critérios definidos por lei (como rendimento e VPT do imóvel).

    Se o imóvel se destinar a habitação secundária (como casa de férias ou arrendamento), o IMI é devido no próprio ano da compra e deverá ser pago nos prazos normais definidos pela Autoridade Tributária.

    Importante: a contagem do prazo para a isenção inicia-se no ano seguinte ao da aquisição, e aplica-se somente se a casa estiver devidamente registada como residência habitual no Portal das Finanças.

    2 - O IMI entra no cálculo do valor imóvel, ou tem impacto?

    O IMI não entra diretamente no valor de aquisição do imóvel, mas tem impacto no custo total da propriedade ao longo do tempo.

    Este imposto representa uma despesa anual obrigatória, que deve ser considerada no planeamento do orçamento familiar, tal como as prestações do crédito habitação, seguros obrigatórios e despesas com manutenção.

    Embora o IMI não aumente o valor da escritura, influencia a capacidade de endividamento e o esforço financeiro mensal do comprador.

    3 – Posso incluir o IMI nas simulações do crédito habitação?

    Normalmente, as simulações bancárias de crédito habitação não incluem o valor do IMI. O imposto é uma despesa autónoma e não faz parte da prestação mensal do crédito. No entanto, é aconselhável incluir o valor estimado do IMI no seu planeamento financeiro mensal, para ter uma visão realista dos encargos com a casa.

    4 – O banco pode recusar o crédito devido ao valor do IMI?

    O IMI pode influenciar indiretamente a decisão do banco, já que este imposto afeta o orçamento disponível e a taxa de esforço do cliente.
    Se o valor do IMI for elevado e comprometer a capacidade de pagamento mensal, o banco pode considerar o risco maior e recusar o crédito, ou aprová-lo com condições menos favoráveis.

    Como vimos, o IMI é uma componente essencial a considerar quando se compra casa, não somente na fase de aquisição, mas ao longo de toda a vida do crédito. Antecipar este custo e integrá-lo no seu orçamento pode fazer toda a diferença na estabilidade financeira a longo prazo. Mas, sabia que também pode usar a transferência de crédito habitação como estratégia para facilitar o pagamento do IMI? No próximo tópico, explicamos como esta solução pode ajudar a libertar orçamento mensal e aliviar encargos fiscais.

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    Transferência de Crédito Habitação e o IMI: o que precisa de saber

    Transferir o crédito habitação para outro banco pode ser uma excelente forma de reduzir a prestação mensal. Esta solução é cada vez mais procurada por quem sente que paga demasiado pela casa ou pretende libertar orçamento para outras despesas fixas, como o IMI.

    Ao baixar a sua prestação mensal através da transferência de crédito, pode usar essa folga financeira para assegurar o pagamento do IMI sem esforço adicional. Com uma melhor gestão do orçamento, este imposto deixa de ser um encargo pesado e está incluído no seu planeamento anual.

    Se quer saber se pode poupar com a transferência de crédito, faça uma simulação gratuita com a UniPeople. A nossa equipa analisa o seu caso e apresenta propostas com spreads mais baixos e prazos mais ajustados ao seu perfil.

    Crédito Consolidado com liquidez extra para auxiliar no pagamento do IMI

    O pagamento do IMI pode tornar-se especialmente difícil para famílias que já têm vários créditos ativos. Quando o orçamento mensal está sobrecarregado com prestações, até uma despesa anual como o IMI pode causar desequilíbrio financeiro. Uma solução eficaz pode ser o crédito consolidado com liquidez extra.

    Ao juntar todos os seus créditos num só, tem somente uma prestação mensal mais baixa e, ainda, pode obter um valor adicional para cobrir despesas como o IMI ou organizar melhor o seu orçamento.

    E se procura apoio para mais do que somente o IMI, saiba que temos soluções integradas para todas as fases da sua vida financeira. Descubra no tópico final como a UniPeople pode acompanhá-lo na gestão fiscal, financeira e de crédito.

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